Tudo na existência é lógico
não vês?
ruas vielas becos
labrintos sem saida,
como a vida.
O que disseste?
desculpe não ouvi.
Não há nada de novo em cortar os pulsos
e escrever versos de sangue...
Ao lado ouço gemidos
meu peito sangra.
Ando por ruas de outras cidades onde as pessoas sofrem de esquecimento.
O fundo do oceano é escuro.
A longo prazo passo curta fome.
creio no que crio
e crio o que creio como se por recreio recrio.
e fico incontestavelmente mudo.
fácil, ágil, versátil, volátil, por fim frágil.
tudo são máscaras que se agarram aos rostos e jamais saem.
as máscaras, tem vontade própria.
Não vês?
Sou como os arquétipos vivo aos cacos do ser
na cacofonia da alma,
a lua esplêndida e soberana reina absoluta
na lógica absurda do tempo.
e eu peço a Deus que eu nada peça,
e dou adeus as minhas queixas.
Fim do primeiro ato da vida.
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