terça-feira, 19 de março de 2013


                        FRIDA
                                                        Para Jose cidade filho  

Como se Frida sofrida em si,
Calejada de ser Frida,
Nos braços infiéis de um amor verdadeiro,
Diogo Rivera que em verdade, sempre haverá
                                                              De ser seu.
É Frida onde me calo
Pois seu sorriso dormente
Seu olhar docemente amarga o tédio.

Nos olhos febris de tua pintura
 Levo-te comigo, nas cores alegres
 De Quem em triste mistura compõe
Um universo empírico de ti, dentro do teu auto-retrato...

Retrata-te mais real que nas fotografias.

Apenas uma mulher sofrida que em nada é comum
Um desejo que deseja outro,
concretizando momentos eternizando sonhos,
Que levemente andam elegantes pelas chuvas.

Um amor louco que se refaz sólido
E aos poucos por fim
Viverá com Rivera a vida inteira.

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