domingo, 15 de abril de 2012


Sonhos em Serpentes



E no romper lilás da aurora
Todas as horas nuas são tuas,
E hão de romper toda a vertigem de outrora.

Serpenteia na memória vaga do dia

Este louco tempo

Estático de uma fotografia.

Barco de sombras vivas e a deriva

Que no horizonte desponta

Como um sonho vago de esperança

Entre ponto e porto.



Heis-me seguro de este porto não ser seguro.


Por fim nos olhos um abismo

De reflexões incítricas,

Que em desejo intimo ser este

O romper definitivo da morte com a vida.

Luiz Henrique        Curitiba 15 abril 2012

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