Sonhos em Serpentes
E no romper lilás
da aurora
Todas as
horas nuas são tuas,
E hão de
romper toda a vertigem de outrora.
Serpenteia
na memória vaga do dia
Este louco
tempo
Estático de
uma fotografia.
Barco de
sombras vivas e a deriva
Que no
horizonte desponta
Como um
sonho vago de esperança
Entre ponto
e porto.
Heis-me seguro de
este porto não ser seguro.
Por fim nos
olhos um abismo
De reflexões
incítricas,
Que em
desejo intimo ser este
O romper definitivo
da morte com a vida.
Luiz Henrique Curitiba 15 abril 2012
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