sábado, 29 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
JEAN MICHAEL BASQUIAT
O sol laranja jaz no negro mar da noite
o azul já não é cinza
e a lua surge lasciva
entre o uivo de um cão
e o silêncio rebelde da rua
... uma leve pausa no pensar...
O sangue ferve nas artérias
e rouba da cor vermelha
o olhar inexato do artista.
CAMINHAR COM A MÚSICA
O lago sopra o vento
que lento em um pensamento
me tortura.
debruço neste sonho o passado
que a lembrança não alcança.
Sou astro de uma loucura compassada.
Agora o vento sopra o lago
que largo ignora minha existência.
Na imagem e na ausência
o que já não penso.
Assim as horas são ilusões do tempo
laços desfeitos sem ao menos serem concebidos.
que lento em um pensamento
me tortura.
debruço neste sonho o passado
que a lembrança não alcança.
Sou astro de uma loucura compassada.
Agora o vento sopra o lago
que largo ignora minha existência.
Na imagem e na ausência
o que já não penso.
Assim as horas são ilusões do tempo
laços desfeitos sem ao menos serem concebidos.
NOSTALGIA
Tenho vastos sentimentos
de infinitos sofrimentos
minha liberdade calejada
coagulada em uma bebida
eis minha anti-memória
minha vitória sem glória.
espero entre absurdos propositais
o extermínio total da esperança.
de infinitos sofrimentos
minha liberdade calejada
coagulada em uma bebida
eis minha anti-memória
minha vitória sem glória.
espero entre absurdos propositais
o extermínio total da esperança.
CHARLES PARKER II
A música chega ao climax
na vertigem suspensa
as asas se expandem no som crescente como uma onda.
Passa breve o longo tempo
e de um subto suave a musica acesa
cessa.
As asas recolhem-se lentamente
a separar o homem do pássaro
e o pássaro do homem.
na vertigem suspensa
as asas se expandem no som crescente como uma onda.
Passa breve o longo tempo
e de um subto suave a musica acesa
cessa.
As asas recolhem-se lentamente
a separar o homem do pássaro
e o pássaro do homem.
CHARLES PARKER
O som leve de um saxofone
como se voasse ao horizonte
de cores fortes e complexas.
Um homem e um pássaro
em um pássaro homem de asas livres
na música que baila como Ícaro
em um Deus semi-mortal.
Um homem e um pássaro
perdem-se no íntimo da música.
MISÉRIA
MISÉRIA
Silêncio desnudo
surdo e agudo
um grito mudo
em meio a tudo.
quem mata...(?)
quem fala...(?)
quem cala...(?)
Silêncio desnudo
surdo e agudo
um grito mudo
em meio a tudo.
quem mata...(?)
quem fala...(?)
quem cala...(?)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
VIVER
O que nos vale na vida:
Um
Sorriso de sol
Em Um desejo astral
De um sonho abissal.
As mãos de um amor a suavizar pelo corpo
E fazer arder dentro do coração
um Cavalgar no infinito.
Quimera disposta na razão
No vácuo que habita entre o ser e o ter.
Vale a pena viver
Pelo sorriso dela que trago impreguinado em mim.
Luiz Henrique
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
A TEMPO
Já faz tempo que perdi você,
Mas ainda sinto você dizer,
Há tempo para mudar
E fazer o tempo recomeçar.
Mas o tempo não recomeçou
E você ficou parado nele
Sem tempo pra pensar,
E conseguir me ver mudar...
Eu te deixei escapar das minhas mãos.
Mas em mim ainda resta uma pergunta,
Será que ainda posso dizer que te amo,
Sem me magoar
Ou te ver chorar.
Ainda sinto doer,
Mas eu sei
que vai passar.
Luise Caroline da Silva Wanderley
Manaus 22 de Janeiro de 2011
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